quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

7 RAZÕES PARA A REALIZAÇÃO DE MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA COMPUTACIONAL

Um modelo hidrogeológico é uma simplificação do comportamento do sistema das águas subterrâneas através da organização e síntese dos dados disponíveis. Primeiramente é feito de forma conceitual e posteriormente pode ser concebido de forma numérica/computacional. Existem diversos códigos que podem ser utilizados para este fim, sendo os mais comuns os softwares Visual Modflow e o Feflow, por exemplo. Abaixo seguem sete motivos para que seja realizada a Modelagem Hidrogeológica Computacional dos aquíferos de uma região. 1. Avaliação de cenários de explotação de aquíferos (planejamento de recursos hídricos); Através de um modelo numérico é possível estimar os impactos decorrentes do bombeamento de poços em uma dada região. Desta forma, os gestores dos recursos hídricos podem estimar os volumes explotáveis no decorrer do tempo de forma a não comprometer os aquíferos locais. Evitando desta forma conflitos pelo uso da água, e resguardando o empreendedor de problemas com a justiça e órgãos ambientais. 2. Melhoria da compreensão de um sistema hidrogeológico; Um modelo auxilia na compreensão do sistema hidrogeológico como um todo, pois as todas as informações disponíveis são inseridas, podendo desta forma apresentar os sentidos dos fluxos, a interação entre aquíferos, as respostas dos aquíferos frente à intervenções , o transporte de contaminantes etc. Este melhor entendimento das água subterrâneas é vital para que possíveis intervenções sejam planejadas de forma que alcancem os resultados esperados, gerando economia para o empreendedor. 3. Obtenção de parâmetros hidrodinâmicos (modelagem inversa); No processo de calibração de um modelo é possível obter parâmetros hidráulicos, como a condutividade hidráulica dos aquíferos e a sua recarga, por exemplo. Comparando-se o sistema real com os resultados calculados pelo modelo é possível determinar com certa precisão os parâmetros hidráulicos que resultem em uma resposta do modelo coerente com a realidade. 4. Avaliação da interação entre águas subterrâneas e superficiais; Através de um modelo computacional é possível estabelecer relações entre as recargas dos aquíferos, fluxos subterrâneos e as descargas através dos corpos de águas superficiais, por exemplo. Podem-se analisar os impactos nos cursos de água de acordo com as intervenções nos aquíferos, ou mesmo avaliar o impacto nos aquíferos mediante alterações na superfície do terreno. 5. Previsão de avanço de plumas de contaminação; Fontes poluentes como esgotos, produtos químicos, resíduos, rejeitos etc. podem ser transportados pelas águas subterrâneas formando as plumas de contaminação. Os modelos podem prever o espalhamento destes contaminantes, auxiliando no gerenciamento de áreas contaminadas e ser ferramenta de apoio em casos de remediação destes aquíferos. 6. Projetos de redes de monitoramento; Conhecida a disposição dos aquíferos, o fluxo subterrâneo e o transporte de contaminantes, podem-se projetar redes de monitoramento que estejam mais adequadas ao monitoramento proposto. Isso gera economia na perfuração, instalação e monitoramento dos poços. 7. Estudo de alternativas de remediação. O método utilizado para a remediação de uma área deve levar em conta o fluxo subterrâneo e a relação entre o contaminante e o meio hidrogeológico no qual ele está inserido, também gerando redução de custos e de tempo para a descontaminação dos aquíferos. Para maiores informações consulte-nos Nova Terra Geologia e Meio Ambiente Contato: (31) 99288-0331 Falar com Rafael novaterrageologia@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário